terça-feira, 5 de junho de 2007

Praxe ao Poste

Esta geração esta cada vez pior. Já não bastava haver praxes nas faculdades, como também se faz nas escolas. E se já muito criticam as praxes nos meios estudantis das universidades, então como será agora que se soube que numa escola, a praxe parte por se agarrar num caloiro e atira-lo de pernas abertas contra um poste.

Mas que raio de brincadeiras tem as crianças de hoje para se divertirem?! Brincadeiras estúpidas, imbecis, próprias de crianças anormais e a precisar de umas visitas ao manicómio mais próximo.

Vocês perguntam-me, então tu quando eras puto também não fazias maluquices? Fazia, mas tinha a noção dos limites, coisa que parece que a geração de jovens de hoje me parece não ter, “Epá vamos nos divertir a mandar pessoal de pernas abertas contra um poste e vê-los a contorcer-se com dores agonizantes. Ai que giro”. Digam-me lá se isto não é cool?

Com o andar da carruagem, já me vejo a trabalhar até aos 99 anos, pela falta de criancinhas no futuro, porque a maioria dos jovens ficaram incapacitados de gerar e viraram ou bichas ou eunucos.

Chiba!

3 comentários:

Taradão disse...

LOL!

Não faz mal.Se os gajos não podem nós que ainda temos tomates vamos papar as gajs todas.

Já me estou a ver daqui a uns anios com uma fila de gajas de 20 anos à porta à espera da sua vez!!!

Rosa Silvestre disse...

"Um estudante da Escola EB 2,3 Dr. Daniel de Matos, em Vila Nova de Poiares, sofreu durante três meses com a ida ao poste – uma brincadeira perigosa em que um rapaz é atirado de pernas abertas contra uma árvore ou poste – e acabou por ser operado em consequência das lesões que sofreu. “É lamentável não terem feito nada quanto à saúde do meu filho e dos outros alunos”, lamenta o pai do aluno referindo-se à escola".

É pois lamentável o que aconteceu com este rapaz que sofreu este tpo de violência repetidas vezes!
Que tipo de sociedade estamos construíndo?
últimamente questiono-me acerca destes e de outros acontecimentos que acontecem....

Anónimo disse...

Caro comentador,
Lamento mas terei de discordar da sua opinião. Isto não vem de agora. Não é esta geração que é má, é a geração de pais e educadores que não sabem transmitir valores aos seus filhos. Não são os miúdos que inventam brincadeiras parvas, fomos nós quem as inventou no nosso tempo e eles adaptaram-nas. Pois caso não seja da sua geração, já fez parte da minha o chamado "ir ao poste"! Não era com a violência retratada nestas reportagens que têm sido transmitidas pelos meios de comunicação recentemente mas as brincadeiras parvas sempre existiram. Andava eu na escola primaria, isto há 19 anos, e lembro-me perfeitamente de quando um puto se lembrou de tentar tirar o olho a outro com uma tesoura. Crianças sempre as houve, vimos todos para o Mundo com os mesmo instintos, a fazer as mesmas coisas. E depois as nossas famílias moldam-nos. Se querem chamar alguém à razão chamem sim aqueles pais que não foram capazes de domar os seus "queridos filhinhos", aqueles pais que não sabem incrementar no filho a ideia de que nem tudo o que os outros fazem é que é correcto...
A geração que os critica é aquela que os está a educar!
Passe bem, atenciosamente,
Janine Bettencourt