Então não é que o Bloco de Esquerda, um partido já com alguns anos de vida, só tem 6 300 militantes. Mais 900 do que em 2005.
Então um partido q quis ser um partido q ruptura com os habituais partidos políticos existentes e empunhando o estandarte da diferença na política em Portugal, só tem estes militantes ao fim de deste tempo todo?!
Será porque se tornou igual aos outros, com a diferença de não vestir fato e gravata?
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5 comentários:
Nunca aparece ninguém com coragem para defender aquilo em que acredita, mas o "povo" também prefere andar a lamuriar-se mas sem que seja necessário fazer algo...
Gostei do teu blog, politicamente insurrecto...
Um beijo e uma boa semana
mudem as moscas a me*** será sempre a mesma!!!!!!
abraços
Ainda hoje ser militante de um partido supostamente "fora do sistema" pode dar problemas a quem o é.
De qualquer forma o bloco de esquerda aburguesou-se demais, o que não me admira nada
Então, e depois?
Bem, nem tanto ao mar nem tanto à terra. De facto a pergunta "e depois?" tem alguma pertinência.
O BE surgiu como um partido de minorias e, como tal, era de esperar que o mesmo conhecesse a sua maior força e impacto no início. Sinceramente mais 900 militantes até acho bastante para um partido assim.
Anyway, depois de tantos anos, tornou-se mais um partido sim. São apenas mais uns que fazem campanha, mais uns que colam cartazes e mais um quadradinho no boletim de voto. Se se aburguesou ou não é discutível, até pq há quem diga que sempre foi um partido aburguesado. A "esquerda do caviar" se bem se lembram.
Pessoalmente desiludiram-me há algum tempo já. Reconheço que trabalham bastante na AR, mas resta saber se com algum efeito útil. E outra coisa que se poderia discutir seria se um partido que praticamente admite não se ver no poder tem alguma credibilidade. Um partido apenas como força de bloqueio será viável?
Bom, seja como for, em militantes pode ter crescido pouco sim, mas em votações tem aumentado. Até uma Camara Municipal conseguiram. MAs mais cedo ou mais tarde , se é que não o começaram já, hão-de começar a curva descendente e a misturar-se de pleno com a cinzenta vida política do nosso país.
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